Foto: Oziel Aragão/Agora na Rede |
Ao menos 60 áreas foram ocupadas por indígenas no sul do estado |
BRASÍLIA - A nova presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marta Maria do Amaral, informou nesta quinta-feira (26) que o Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar em 9 de maio a disputa de terras entre indígenas e agricultores na região Sul da Bahia.
Ela, que tomou posse nesta tarde e assume o lugar de Márcio Meira, afirmou "não ter conhecimento total sobre o assunto", mas disse que a Funai trabalha em conjunto com a Polícia Federal e o governo baiano para garantir segurança nas fazendas. A nomeação de Marta foi publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (23).
“Temos tentado garantir a manutenção de uma situação pacífica no local até que o Supremo julgue o procedimento da área. A decisão será tomada em 9 de maio. Estamos tentando garantir o apaziguamento dos ânimos naquela região, uma área que os Pataxó ocupam desde a década de 1920”, disse Marta.
Segundo levantamento feito pela Funai, há cerca de 60 fazendas ocupadas pelos povos indígenas nos municípios de Pau Brasil, Camacan e Itajú do Colônia. Os conflitos em Pau Brasil são considerados “frequentes” pela fundação e neste mês foram recomeçados.
As ocupações indígenas iniciaram em janeiro deste ano, porém o conflito persiste na região há mais de 30 anos. Segundo lideranças, durante as últimas décadas, 393 propriedades foram empossadas pelos índios em todo o estado, que abrigam agora 4 mil pessoas residentes.
Ela, que tomou posse nesta tarde e assume o lugar de Márcio Meira, afirmou "não ter conhecimento total sobre o assunto", mas disse que a Funai trabalha em conjunto com a Polícia Federal e o governo baiano para garantir segurança nas fazendas. A nomeação de Marta foi publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (23).
“Temos tentado garantir a manutenção de uma situação pacífica no local até que o Supremo julgue o procedimento da área. A decisão será tomada em 9 de maio. Estamos tentando garantir o apaziguamento dos ânimos naquela região, uma área que os Pataxó ocupam desde a década de 1920”, disse Marta.
Segundo levantamento feito pela Funai, há cerca de 60 fazendas ocupadas pelos povos indígenas nos municípios de Pau Brasil, Camacan e Itajú do Colônia. Os conflitos em Pau Brasil são considerados “frequentes” pela fundação e neste mês foram recomeçados.
As ocupações indígenas iniciaram em janeiro deste ano, porém o conflito persiste na região há mais de 30 anos. Segundo lideranças, durante as últimas décadas, 393 propriedades foram empossadas pelos índios em todo o estado, que abrigam agora 4 mil pessoas residentes.