Maria Kisko (foto), 12, de Leszno, na Polônia, se matou porque queria ir para o céu, onde acreditava estar o seu pai, morto em 2009 de um ataque cardíaco.
Monika, 35, a mãe, encontrou a menina enforcada em seu quarto. A mãe tinha ido ao quarto para ler uma história de modo a ajudar a filha a dormir.
Maria deixou o seguinte bilhete: “Querida mamãe, por favor, não fique triste, é que eu sinto muito a falta do papai, e quero vê-lo novamente”.
A menina nunca se conformou com a morte de seu pai, Arek, como somente agora, depois do suicídio, se soube. Além da mãe, ela deixou um irmão de 13 anos, Michal.
Monika lamentou a perda do marido e agora da filha. Disse que vai dar forças para viver é cuidar de seu filho. .
Afirmou que Maria nunca demonstrou ter tanto sofrimento com a falta do pai, assunto sobre o qual a menina nunca falou. “Ela parecia feliz e não tinha problema na escola”, disse Monika.
A religião majoritária na Polônia é a católica, que prega a ideia da existência do céu, lugar onde ninguém sofre e para onde vão os não pecadores quando morreram.
No cristianismo primitivo, havia fiéis que se matava de modo a irem logo para o céu, até que a Igreja Católica passou a considerar o suicídio como pecado. Pelo dogma cristão, quem se mata não vai para o céu.