14 de jun. de 2013

Mais de 200 estudantes protestam contra reajuste de passagem em Itabuna

Manifestantes fizeram segundo protesto contra reajuste da tarifa em Itabuna (Foto Pimenta).
Manifestantes fizeram segundo protesto contra reajuste da tarifa em Itabuna (Foto Pimenta).
Manifestantes param em frente à sede dos Comerciários e protestam (Foto Pimenta).
Manifestantes param em frente à sede dos Comerciários e protestam (Foto Pimenta).
Estudantes secundaristas e universitários participaram do segundo protesto contra o aumento da tarifa de ônibus em Itabuna. A manifestação de hoje foi encerrada na Praça Adami, quando os estudantes decidiram que vão fazer outro ato e tentar audiência para a próxima sexta (21), às 9h, com o prefeito Claudevane Leite (Vane do Renascer). A manifestação reuniu mais de 200 pessoas.
Durante o percurso na Avenida do Cinquentenário, os manifestantes interditaram o cruzamento com a Rua Alício de Queiroz e Praça Camacã e protestaram contra o Sindicato dos Comerciários de Itabuna.
Os representantes dos comerciários, sindicato ligado ao PCdoB, votaram favoráveis ao reajuste da passagem de R$ 2,20 para R$ 2,50. “Rabo preso, rabo preso” era o que gritavam os manifestantes, após vaiar cada entidade que votou favorável ao aumento da passagem no Conselho de Transporte de Itabuna, dentre elas o Sindicato dos Rodoviários de Itabuna e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Estudante exibe cartaz com pedido ao prefeito (Foto Pimenta).
Estudante exibe cartaz com pedido ao prefeito (Foto Pimenta).
Com palavras de ordem como “Pula sai do chão/é o roubo do busão” e “Se a passagem aumentar/Itabuna vai parar”, os manifestantes seguiram pela Avenida do Cinquentenário e encerraram o ato na Praça Adami. Cartazes pediam passe-livre e que o prefeito não conceda o reajuste.
Na Praça Adami, representantes de entidades criticaram a possibilidade de aumento. Luadson Sales, representante do Coletivo Fiscal Grapiúna, disse que o reajuste fará com que cada usuário gaste R$ 150,00 por mês com passagem. “É pegar ônibus para trabalhar ou trabalhar para pegar ônibus?”, questionou.
Luiz Fernandes, do Sindicacau, disse que as empresas em Itabuna “prestam serviço de péssima qualidade e o município tem transporte público com o quilômetro entre os mais caros do país”.
Representante do Diretório Central dos Estudantes da Uesc (DCE-Uesc) no Conselho de Transporte, Robenilson Sena Torres, defende a quebra de monopólio e disse que no colegiado que define a tarifa quase todo mundo “tem rabo preso com eles [as empresas]“.
As empresas alegam que o sistema não tem reajuste há dois anos. O prefeito Claudevane Leite sinalizou com a possibilidade de conceder reajuste menor que o autorizado pelo Conselho de Transportes. Vane fala em reajustar para R$ 2,40.
Fonte-Seu Pimenta

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