A Marcha das Margaridas é uma ação organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, após a morte da trabalhadora rural e líder sindicalista Margarida Maria Alves, assassinada em 12 de agosto de 1983 quando lutava pelos direitos dos trabalhadores na Paraíba. A primeira edição, em 2000, reuniu cerca de 20 mil agricultoras, quilombolas, indígenas, pescadoras e extrativistas de todo o Brasil. O movimento é marcado pelas camisetas lilás e pelos chapéus de palha decorados com margaridas usados pelas manifestantes.
Hoje se comemora como Dia Nacional de Luta contra a Violência no Campo e pela Reforma Agrária. O CRAM- Centro de Referência de Atendimento à Mulher realizou na manhã dessa sexta feira (25) na sua sede na Rua Carlos Gomes, a primeira Marcha das Margaridas que é uma ampla ação e estratégia voltada para às mulheres do campo.
Na oportunidade a equipe do CRAM comemorou também o Setembro Amarelo que corresponde ao combate do suicídio, ato que vem crescendo mundialmente principalmente entre jovens. Mas, apesar de ser um fenômeno complexo, que envolve fatores sociais, psicológicos e genéticos, é possível preveni-lo com ações de conscientização e acompanhamentos.
Durante o evento, o professor de percussão Tácito Vasconcelos liderou uma rápida apresentação onde algumas funcionárias arriscaram a tocar e deu tudo certo. Outras simbolizaram a data da Marcha das Margaridas caracterizadas de trabalhadores da agricultura e distribuíram brindes, panfletos e máscaras para as pessoas e motoristas que por ali passavam.
Fonte: ASCOM
Redação: Wellington Brito
Fotos: SMAS
Auxiliares: Daphne Almeida e Izabel Souza
Reportagem: Jabinho Sena