8 de mar. de 2012

Itabuna registra aumento de 900% nos casos suspeitos de dengue em 2012

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A cidade de Itabuna, na região sul da Bahia, registra aumento de 900% nos casos suspeitos de dengue entre janeiro e março de 2012, se comparado ao mesmo período do ano passado, de acordo com o levantamento da Vigilância de Saúde. Os casos se referem a diagnósticos clínicos feitos nos hospitais, sem o resultado dos exames pelo Laboratório Central da Bahia. Em cerca de 60 dias, são mais de 600 casos suspeitos da doença, a maioria encaminhado para tratamento no Hospital São Lucas. Segundo a direção da entidade, até o início desta semana, foram notificados mais de 350 casos só neste hospital. Com base nos dados da unidade de saúde, em janeiro do ano passado, foram 14 casos da doença, contra 124 este ano. Em fevereiro de 2011, foram três, número ínfimo se comparado aos 171 deste ano. Já em todo o mês de março do ano passado, foram 42 casos, quantidade quase equivalente aos 46 já registrados nessa primeira semana do mês em 2012. A disparidade é mantida quando o mês de janeiro, com 124 casos, é comparado com dezembro de 2011, que teve 20 casos. Os dados são da Vigilância Sanitária.saiba maisBahia registra 1ª morte por dengue hemorrágica em 2012, diz Sesab Mais pessoas morreram na Bahia por dengue grave em 2011, diz estudo Toda Salvador tem Aedes Aegypti', revela coordenador de zoonoses Segundo a coordenadora do Hospital São Lucas, a enfermeira Priscila Carvalho, o hospital está preparado para o aumento da demanda de atendimento. "Nós atuamos em atendimentos de pacientes clínicos, então nós temos um suporte maior para urgência e emergência. Em casos de pacientes com complicações dos casos de dengue, nós temos respiradores e todo equipamento necessário para fazer esse atendimentos aos pacientes", explica. O diretor da Vigilância à Saúde de Itabuna, Florentino de Souza, acredita que o crescimento do número de casos suspeitos esteja ligado a problemas com o controle do mosquito, que teria sofrido interrupções no último ciclo do ano passado. "Nós ficamos sem uma ferramenta indispensável ao trabalho, que foi o larvicida. Tenho certeza que isso tem contribuído que, para esse início de ano agora, nesse verão, tenha aumentado o índice", afirma.
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